quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Informe #105

Prezados colegas,
 
Está disponível o relatório do Ano 24 da Secção de Cometas/REA e o 5º e último da atual Comissão de Cometas/UBA.

As informações estão disponíveis no website:

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Informe #104

Encerramento da atual coordenação na Comissão de Cometas/UBA

Prezados colegas,

Informamos que nosso trabalho na Comissão de Cometas/UBA encerra em 31 de dezembro de 2024

Assim, a partir de 1º de janeiro de 2025 a Comissão de Cometas/UBA está disponível para que outro(a) colega assuma as funções de coordenador(a).

Desde a reativação da UBA em 2019 compartilhamos a Comissão de Cometas com a Secção de Cometas/REA - cuja coordenação completará 25 anos em 2025. Durante cinco anos de atividade (2020, 2021, 2022, 2023 e 2024) na Comissão de Cometas/UBA publicamos pouco mais de 100 informes neste canal (https://uba-cometas.blogspot.com) cujo conteúdo permanecerá devidamente arquivado e disponibilizado ao público.

Com respeito aos resultados observacionais, foram catalogados e organizados 2516 observações visuais feitas por 24 observadores englobando 88 cometas.
Também foram catalogadas 229 imagens obtidas por 41 autores englobando 28 cometas.

No que se refere às publicações, a atual coordenação disponibilizou um Índice de Artigos publicados em todas as edições do Boletim Ouranos entre 2020 e 2023.

Desejamos sucesso à União Brasileira de Astronomia nos anos vindouros!

Alexandre Amorim
Comissão de Cometas/UBA (2020-2024)
Secção de Cometas/REA (2000-atual)

sábado, 26 de outubro de 2024

Informe #103

400 observações visuais em 2024

Prezados colegas,

Na última semana de outubro de 2024 a Comissão de Cometas/UBA e Secção de Cometas/REA ultrapassaram a marca de 400 (quatrocentas) observações visuais recebidas e feitas no Brasil no presente ano. Assim, desde o início de 2024, recebemos registros visuais dos seguintes observadores: Alexandre Amorim, Augusto César de Souza, Daniel Melo, Fernando de Araújo Britto, José Guilherme de Souza Aguiar, Lucas Camargo da Silva, Marcelo Martins, Marco Antônio Coelho Goiato, Silvino de Souza e Willian Carlos de Souza. Foram observados 18 (dezoito) cometas e os que tem mais registros são o 12P/Pons-Brooks com 155 observações e o C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) com 129 registros.

Contados de forma separada, recebemos 12 (doze) medições CCD enviadas por Geovandro Nobre.

Também recebemos 47 (quarenta e sete) imagens dos cometas 12P/Pons-Brooks, 13P/Olbers, 29P/Schwassmann-Wachmann, 62P/Tsuchinshan, C/2017 K2 (Pan-STARRS), C/2021 S3 (Pan-STARRS), C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), C/2023 C2 (ATLAS) e C/2024 S1 (ATLAS) obtidas por Alexandre Amorim, Augusto C. de Souza, Daniel Mello, Daniel Raimann, Ednilson Oliveira, Fernando A. Britto, Fernando Silva, Frederico Paiva, Geovandro Nobre, Lucas C. da Silva, Luiz Araújo, Marcos Bazzo, Marcelo Martins, Marcelo Perini, Marcos Benevides, Nerci Flückiger, Samuel Muller, Silvino de Souza e Willian Carlos de Souza.

Agradecemos aos observadores e astrofotógrafos pelos registros enviados.

Para saber mais sobre esses registros sugerimos acessar o website:

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Informe #102

Cometa C/2024 S1 (ATLAS)

Esse objeto foi descoberto 27 de setembro de 2024 e foi reportado ao Minor Planet Center (MPC) como possível cometa. Na ocasião ele se apresentava como um astro de 15ª magnitude situado na constelação de Hidra, cerca de 6 graus à oeste de Alphard (alpha Hydrae). Com base na órbita preliminar, alguns integrantes da lista de cometas (comets-ml) indicaram a possibilidade desse objeto ser um arranhassol (do inglês, sungrazer), inclusive do grupo de Kreutz.
A inclinação de sua órbita favorece a observação no hemisfério sul durante o amanhecer ao longo do mês de outubro.
Até 29/set/2024 o MPC ainda não concedera a designação definitiva tampouco os elementos orbitais. Porém, em 1º de outubro a MPEC 2024-T22  publicou os elementos orbitais e nomeou o objeto como C/2024 S1 (ATLAS).

Federico Manzini et al. informam por meio do Astronomer's Telegram nº 16857 sobre uma possível desintegração desse cometa após obterem uma série de imagens obtidas com filtros r e w com o telescópio de 1 metro do Observatório Astronômico Sul-Africano (SAAO) em 8 de outubro de 2024. Os autores relatam a dificuldade de alinha e empilhar as imagens em virtude da falta de condensação do núcleo que, por sua vez, se apresentava numa forma alongada e menos brilhante comparadas com outras imagens tomadas em Siding Spring no dia 3 de outubro.

Usando os parâmetros fotométricos publicados na CBET nº 5453, esperava-se que esse cometa atingisse um máximo brilho superior à magnitude 0 (zero) durante sua passagem periélica em 28 de outubro de 2024.

Atualização em 28 out 2024:

Conforme imagens obtidas pela câmera C2 da SOHO, esse cometa foi desintegrado.

Outras informações no website:

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Informe #101

Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS)

Em 10 de setembro de 2024 a CBET nº 5445 trouxe mais informações acrescentando previsões de J. Marcus a respeito do espalhamento de luz relacionado com o ângulo de fase. No modelo elaborado por Marcus, é possível que o brilho máximo da coma possa alcançar magnitude em torno de -4,5 no dia 9 de outubro de 2024, embora o cometa esteja numa elongação de apenas 3,5 graus ao norte do Sol.

Tabelas e gráficos atualizados estão no websitehttp://www.rea-brasil.org/cometas/2023a3.htm 

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Informe #100

300 observações visuais em 2024

Prezados colegas,

Neste mês de julho de 2024 a Comissão de Cometas/UBA e Secção de Cometas/REA ultrapassaram a marca de 300 (trezentas) observações visuais recebidas e feitas no Brasil no presente ano. Assim, nos meses de janeiro a julho de 2024, recebemos registros visuais dos seguintes observadores: Alexandre Amorim, José Guilherme de Souza Aguiar, Lucas Camargo da Silva, Marcelo Martins, Marco Antônio Coelho Goiato, Silvino de Souza e Willian Carlos de Souza. Foram observados 15 (quinze) cometas e os que tem mais registros são o 12P/Pons-Brooks com 137 observações e o C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) com 65 registros.

Também recebemos 31 (trinta e uma) imagens dos cometas 12P/Pons-Brooks, 29P/Schwassmann-Wachmann, 62P/Tsuchinshan, C/2017 K2 (Pan-STARRS), C/2021 S3 (Pan-STARRS), C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) e C/2023 C2 (ATLAS) obtidas por Alexandre Amorim, Daniel Mello, Daniel Raimann, Ednilson Oliveira, Geovandro Nobre, Luiz Araújo, Marcos Bazzo, Marcelo Martins, Marcelo Perini, Marcos Benevides, Nerci Flückiger, Silvino de Souza e Willian Carlos de Souza.

Agradecemos aos observadores e astrofotógrafos pelos registros enviados.

Para saber mais sobre esses registros sugerimos acessar o website:

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Informe #099

Considerações sobre o Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS)

Esse cometa tem sido registrado por observadores brasileiros desde janeiro de 2024. Esses registros estão disponíveis no websitehttps://rea-brasil.org/cometas/observ2023a3.htm 

Em junho de 2024 o Prof. Ignácio Ferrín apontou um comportamento anômalo na curva secular de luz desse cometa, indicando uma possível fragmentação do núcleo.

Mais recentemente, Zdnek Sekanina publicou um artigo cujo abstract menciona que:

... com base no seu desempenho passado e atual, espera-se que o cometa se desintegre antes de atingir o periélio. Linhas de evidência independentes apontam para o seu próximo colapso inevitável. A primeira questão, para a qual I. Ferrin recentemente chamou a atenção, é a incapacidade desse cometa originário da Nuvem de Oort de brilhar a uma distância heliocêntrica superior a 2 u.a., cerca de 160 dias antes do periélio, acompanhado por uma queda acentuada na produção de poeira. Aparente durante um longo período de tempo, mas amplamente ignorado, tem sido o semi-eixo maior original baricêntrico avançando lentamente em direção a valores negativos e o resíduo médio aumentando após a anomalia da curva de luz, sugerindo um núcleo fragmentado cujo movimento está sendo afetado por uma aceleração não gravitacional; e uma cauda de poeira em forma de lágrima invulgarmente estreita, com a sua orientação peculiar, implicando a emissão abundante de grãos grandes longe do Sol, mas nenhum material microscópico recente. Essa evidência sugere que o cometa entrou numa fase avançada de fragmentação, na qual um número crescente de sólidos refratários secos e fraturados permanecem reunidos em bolhas escuras e porosas de forma exótica, tornando-se indetectáveis ​​à medida que se dispersam gradualmente no espaço. [grifo acrescentado]

A curva de luz com registros feitos no Brasil está disponível no website: