Considerações sobre o Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS)
Esse cometa tem sido registrado por observadores brasileiros desde janeiro de 2024. Esses registros estão disponíveis no website: https://rea-brasil.org/cometas/observ2023a3.htm
Em junho de 2024 o Prof. Ignácio Ferrín apontou um comportamento anômalo na curva secular de luz desse cometa, indicando uma possível fragmentação do núcleo.
Mais recentemente, Zdnek Sekanina publicou um artigo cujo abstract menciona que:
... com base no seu desempenho passado e atual, espera-se que o cometa se desintegre antes de atingir o periélio. Linhas de evidência independentes apontam para o seu próximo colapso inevitável. A primeira questão, para a qual I. Ferrin recentemente chamou a atenção, é a incapacidade desse cometa originário da Nuvem de Oort de brilhar a uma distância heliocêntrica superior a 2 u.a., cerca de 160 dias antes do periélio, acompanhado por uma queda acentuada na produção de poeira. Aparente durante um longo período de tempo, mas amplamente ignorado, tem sido o semi-eixo maior original baricêntrico avançando lentamente em direção a valores negativos e o resíduo médio aumentando após a anomalia da curva de luz, sugerindo um núcleo fragmentado cujo movimento está sendo afetado por uma aceleração não gravitacional; e uma cauda de poeira em forma de lágrima invulgarmente estreita, com a sua orientação peculiar, implicando a emissão abundante de grãos grandes longe do Sol, mas nenhum material microscópico recente. Essa evidência sugere que o cometa entrou numa fase avançada de fragmentação, na qual um número crescente de sólidos refratários secos e fraturados permanecem reunidos em bolhas escuras e porosas de forma exótica, tornando-se indetectáveis à medida que se dispersam gradualmente no espaço. [grifo acrescentado]
A curva de luz com registros feitos no Brasil está disponível no website:
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